Fiocruz Ceará participa de seminário sobre crimes ambientais no litoral

Ana Cláudia Teixeira abordou como se deu o derramamento de petróleo no Ceará.
Fotos: Thiago Paixão

A Fiocruz Ceará, por meio da área de Saúde e Ambiente, participou do seminário “Desastre-crime do petróleo no litoral pernambucano e a saúde dos povos das águas”. Realizado nos dias 29 e 30 de novembro em Recife, o encontro foi organizado pelo Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat), do Departamento de Saúde Coletiva da Fiocruz Pernambuco. O evento teve o objetivo de “discutir com trabalhadores da pesca artesanal, representantes do setor da saúde e demais pesquisadores, os resultados do estudo de mesmo título realizado por pesquisadores do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho entre os anos de 2020 e 2023”.

Ana Cláudia Teixeira, pesquisadora da Fiocruz Ceará, participou do seminário compondo a Mesa de Debate “Reflexões sobre o crime de derramamento do petróleo no litoral nordestino” junto com a professora Rita Rego (UFBA) e Elionice Sacramento (Movimento dos Pescadores e Pescadores Artesanais e Articulação Nacional das Pescadoras/es Artesanais), com mediação de Idê Gurgel, pesquisadora da Fiocruz Pernambuco. 

Ana Cláudia Teixeira abordou como se deu o derramamento de petróleo no Ceará e o quanto as populações das águas foram afetadas, a partir de estudos realizados sobre a temática: “As pescadoras artesanais do Sítio Jardim e seus territórios de trabalho e vida no contexto do desastre do derramamento de petróleo no Rio Jaguaribe, Ceará” de Camila Batista Silva Gomes – mestre em Políticas Públicas em Saúde da Fiocruz Brasília –, e “Saúde Mental e as Estratégias de Enfrentamento das Mulheres Pescadoras Diante das Situações de Crise” de Francisca Rachel da Silva – mestre em Saúde Pública/Faculdade de Medicina/UFC. 

“As comunidades do entorno do Rio Jaguaribe atingidas pelo derramamento de petróleo e por projetos de desenvolvimento como a carcinicultura, eólicas, especulação imobiliária dentre outros, encontram-se em situação de vulnerabilidade socioambiental, socioeconômica e insegurança alimentar. Essas comunidades fazem parte da pesquisa-ação sobre Vigilância Popular em Saúde realizada pelo Participatório em Saúde e Ecologia de Saberes da área de Saúde e Ambiente da Fiocruz Ceará”, ressaltou Ana Cláudia.

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