Fiocruz Ceará participa de oficinas do 9º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária

A oficina realizada no dia 20 de novembro teve como objetivo compartilhar experiências e reflexões sobre as temáticas da vigilância em saúde. Foto: Nanda Duarte.

Pesquisadores da Fiocruz Ceará participaram de oficinas do pré-simpósio do 9º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária: Direito à Saúde e ao Fortalecimento do SUS. Na programação do encontro realizado dos dias 20 a 24 de novembro de 2023, no Centro de Convenções em João Pessoa (PB), atividades do pré-congresso, com oficinas e cursos, e apresentações de trabalhos científicos. Foram compartilhadas experiências e perspectivas da vigilância em saúde de base territorial, além do protagonismo das populações quilombolas, do campo e das águas; e Vigilância da saúde de populações expostas aos agrotóxicos e saúde reprodutiva.

A oficina “Experiências e perspectivas da vigilância em saúde de base territorial: o protagonismo das populações quilombolas, do campo e das águas”, realizada no dia 20 de novembro, teve como objetivo “compartilhar experiências e reflexões sobre as temáticas da vigilância em saúde, suas práticas e estratégias em torno das intersecções do trabalho, do ambiente e da saúde, a partir de conceitos mediadores de experiências territorializadas, especialmente durante a pandemia da Covid-19, na interação com a Vigilância em Saúde do Trabalhador e Vigilância em Saúde Ambiental”. Ana Cláudia Teixeira compartilhou a experiência da pesquisa-ação “Vigilância popular da saúde, ambiente e trabalho: organizações comunitárias, serviços públicos de saúde e instituições de pesquisa atuando na defesa da vida de populações vulnerabilizadas por meio de um participatório”, realizada pelo Participatório em Saúde e Ecologia de Saberes.

Vanira Pessoa, coordenadora de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz Ceará e os pesquisadores da área de Saúde e Ambiente Ana Cláudia Teixeira e Fernando Carneiro representaram a Instituição na Oficina Inter GTs ampliada da ABRASCO sobre “Vigilância da saúde de populações expostas aos agrotóxicos e saúde reprodutiva”, realizada no dia 21 de novembro. A oficina teve como objetivo refletir sobre as perspectivas apontadas na Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (VSPEA) e as novas institucionalidades exigidas relacionadas à vigilância das populações expostas e vulneráveis aos agrotóxicos e as implicações para a saúde reprodutiva, e receber contribuições dos participantes para a nota técnica em construção sobre essa temática. A perspectiva é criar uma Rede de Pesquisa em Saúde Reprodutiva e Agrotóxicos.

Os pesquisadores cearenses também participara da oficina Inter GTs ampliada da ABRASCO sobre “Vigilância da saúde de populações expostas aos agrotóxicos e saúde reprodutiva”.
Créditos foto: Divulgação Abrasco.

Os pesquisadores contribuíram com as discussões e proposições a partir de questões orientadoras sobre os eixos da participação, integralidade e território/territorialidade com foco nas ações de vigilância-cuidado e os caminhos para sua execução, tendo como referencial a determinação socioambiental da saúde-doença, considerando as diferenças econômicas, culturais e ambientais, os modos de produção e de consumo que conferem as populações condições e modos distintos de exposição aos agrotóxicos.

Esta oficina foi organizada por nove GT’s da Abrasco: Saúde e Ambiente; Saúde do Trabalhador; Vigilância Sanitária; Saúde Indígena; Nutrição e Alimentação em Saúde Coletiva; Gênero e Saúde; Educação Popular em Saúde; Racismo e Saúde; além da Rede APS/Abrasco. Também estiveram na oficina representantes do Centro de Direitos Reprodutivos (Colômbia), Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida; GT Agrotóxicos da Fiocruz; e Fórum Nacional de Combate aos Efeitos dos Agrotóxicos.

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