Fiocruz Ceará discute pesquisas envolvendo canabidiol e plantas medicinais

Dentro do propósito de fortalecer o ecossistema de inovação como um componente importante da implantação do Distrito de Inovação e Saúde, a Fiocruz Ceará, por meio da Câmara de Inovação, Produção e Empreendedorismo realizou no dia 27 de junho reunião com a startup Amaaya. Na pauta do encontro, estabelecer parcerias em pesquisa para o desenvolvimento de estudos voltados para o canabidiol e plantas medicinais de origem brasileira. Mário Biasioli, CEO da Amaaya, participou da reunião.

Como âncora do Distrito de Inovação e Saúde, a Fiocruz Ceará busca construir parceria e iniciativas, dentre elas com a Amaaya, produtora de óleos essenciais. Startup com sedes no Brasil e nos Estados Unidos, a empresa atua para domesticar plantas do ecossistema amazônico com finalidades medicinais. “Este é um grande desafio e um ativo importante que a gente tem para startups brasileiras: Incentivar e envolver questões relevantes, dentre elas a biodiversidade da Amazônia, com a garantia do uso racional no cultivo, na plantação, no reflorestamento de áreas desmatadas do bioma amazônico e, a partir dos estudos desses óleos essenciais, trabalhar os principais ativos de aplicação na saúde”, afirma Odorico Monteiro, pesquisador e coordenador de Inovação, Produção e Empreendedorismo da Fiocruz Ceará.

O médico também reforça a importância da parceria com empresas americanas, em especial para a produção do canabidiol no Brasil, com estudo das várias atividades medicinais e sua sinergia com outras plantas do bioma amazônico. “São várias frentes de atividade e a Amaaya apresentou algumas iniciativas e protocolos de entendimento assinado entre a startup e a Fiocruz. Nosso objetivo agora é estruturar essa parceria e construir o desdobramento dela com as várias linhas de pesquisas dentro da nossa instituição e de outras unidades da Fiocruz”, acrescenta Odorico.

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