Pesquisadores da UFC e Unifor visitam a Fiocruz visando a criação da Rede Proteômica do Ceará
Pesquisadores e bolsistas da Universidade Federal do Ceará e da Universidade de Fortaleza visitaram as instalações da Fiocruz Ceará, nesta terça-feira (12/07), com o objetivo de estabelecer a Rede Proteômica do Ceará. A área envolve uma série de tecnologias de ponta, com alto valor aquisitivo, utilizada na separação, identificação e quantificação de proteínas em grande escala para pesquisas e estudos biológicos.
De acordo com a coordenadora da Proteômica na Fiocruz Ceará, pesquisadora Anna Carolina Marinho, a ideia é estabelecer a Rede no Ceará, integrando as instituições de pesquisa para facilitar a aquisição de recursos para compra de softwares e insumos. “Essa é uma visita exploratória para trocar conhecimento e viabilizar a integração dos nossos equipamentos que possuem tecnologias diferentes, porém complementares na Proteômica. Nosso objetivo é atuar de forma conjunta para dar mais visibilidade a rede e consequentemente fortalecer o Sistema Único de Saúde com as pesquisas científicas”, explica Anna Carolina.
A diretora do Núcleo de Biologia Experimental da Unifor, Ana Cristina de Oliveira, complementa “vamos trabalhar de forma ordenada e cooperativa, fortalecendo esses grupos de pesquisa que já trabalham com proteômica, produzindo artigos em conjunto e trazendo mais recursos por meio dessa integração”, avalia.
O professor Arlindo de Alencar Araripe Moura, da Universidade Federal do Ceará, desenvolve pesquisas translacionais sobre o câncer (câncer peniano e síndrome mielodisplásica) e endometriose, visando descobrir marcadores biológicos que possam auxiliar no prognóstico e diagnóstico das doenças. O pesquisador explica que, em virtude das diversas abordagens da Proteômica, a construção de uma Rede possibilita o compartilhamento de conhecimento e a formação de recursos humanos. “É importante a gente disseminar o conhecimento para os jovens pesquisadores, qualificando o ensino e possibilitando uma melhor formação, visto que os equipamentos têm funções diferentes e se complementam nas suas características”, defende o professor.
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