Seguem abertas as inscrições para o cadastro de experiências em Vigilância Popular da Saúde, Ambiente e Trabalho

Experiências cadastradas até o dia 30 de abril podem ser selecionadas para acompanhamento do Participatório na elaboração de planos de ação de VPSAT

Ainda estão abertas as inscrições para o cadastramento de experiências de comunidades e/ou territórios onde há ações em Vigilância Popular da Saúde, Ambiente e Trabalho (VPSAT). A cadastro deve ser feito através de preenchimento do formulário virtual pelo link https://ceara.fiocruz.br/participatorio/. O questionário é uma das primeiras iniciativas do Participatório, projeto apoiado pelo Edital Inova Fiocruz de Emergências de Saúde Pública com o título: “Vigilância popular da saúde, ambiente e trabalho: organizações comunitárias, serviços públicos de saúde e instituições de pesquisa atuando na defesa da vida de populações vulnerabilizadas”.

Das experiências cadastradas até o dia 30 de abril, serão selecionadas até 10 experiências, sendo cinco no Ceará e uma para cada região do Brasil, para serem acompanhadas pelo Participatório, por meio de oficinas integradas que resultarão na elaboração de planos de ação de VPSAT. O pesquisador Fernando Carneiro, coordenador do projeto, explica que a escolha das experiências deverá ser feita no início do mês de maio.

Fernando afirma que mesmo após a seleção das 10 experiências, o link para o cadastro ficará em funcionamento, isso porque a ideia é que as experiências continuem sendo cadastradas com o objetivo de construir um mapa no site do Participatório onde constará todas as experiências em VPSAT. A ideia, de acordo com Fernando, é dar visibilidades a todas essas iniciativas.

VPSAT em Tocantins

Mônica Costa Barros, da Secretaria de Saúde de Tocantins, explica que um dos grandes diferenciais da experiência em vigilância popular da saúde em Tocantins é o trabalho realizado em parceria com o estado. Mônica afirma que “É fundamental para re-existência do próprio SUS essa atuação em conjunto a fim de obtermos resultados assertivos às demandas da população”.

De acordo com Mônica, o estado de Tocantins tem acolhido diversos coletivos que possuem uma variedade de enfrentamentos como, por exemplo, os impactos do agronegócio, barragens e mineração. “Entendemos que é uma responsabilidade do SUS não só acolher demandas e denúncias, mas, principalmente, atuar junto aos coletivos respeitando as necessidades e os modus operandi dessas comunidades”.

Mônica explica que a VPSAT é o exercício da cidadania de cada comunidade em que se articula e comunica sua visão e sentimentos acerca dos impactos do setor produtivo em seu meio ambiente, seu modo de vida e sua saúde. Para ela, “o Participatório é um espaço de encontros dos coletivos, com respeito aos saberes de prática da ecologia dos saberes para pensar e fomentar as políticas públicas”.

Curso

O cadastro e o acompanhamento das experiências não são as únicas ações que estão sendo desenvolvidas atualmente pelo Participatório. No dia 29 de março, teve início o curso livre “Encontros que tecem possibilidades de re-existir: experiência formativa em Vigilância Popular”.

O curso é voltado para trabalhadores e trabalhadoras do SUS, movimentos populares e sociais, populações vulnerabilizadas, membros de entidades e organizações sociais, pesquisadores e outros interessados na temática. O objetivo é compartilhar e dar visibilidade às experiências e às estratégias de Vigilância Popular da Saúde, Ambiente e Trabalho presentes nos territórios para estimular o processo de transformação de práticas no âmbito da vigilância em saúde em uma perspectiva crítico-participativa em diálogo com os trabalhadores e as trabalhadoras do Sistema Único de Saúde (SUS).

E-mail: participatoriovpsat@gmail.com

Endereço: Rua São José, s/n – Precabura. CEP 61.760 – 0000; Eusébio/ CE

Compartilhe.

Tags: , , .