Como está a qualidade da água consumida pelas PCFA?
As águas para consumo humano – aquelas que usamos para beber, cozinhar e fazer a higiene pessoal, precisam estar livres de qualquer agente físico, químico ou biológico que possa fazer mal à saúde. O Brasil tem um programa específico para o monitoramento contínuo dessas águas. É o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, o VIGIÁGUA.
No Ceará, ele foi implantado em 2005. A partir dele, a equipe da Secretaria da Saúde do Estado (SESA) acompanha as condições das águas das diferentes formas de abastecimento que a população tem acesso, e divulga os dados periodicamente por meio de um Boletim Epidemiológico.
Essas informações são especialmente importantes para as populações do campo, floresta e águas (PCFA), porque geralmente elas não têm acesso a sistemas de abastecimento, e acabam dependendo das chamadas soluções individuais: água dos mananciais superficiais e subterrâneos, e água da chuva. E essas fontes estão mais expostas à contaminação.
Para analisar os dados sistematizados e disponibilizados pela SESA e compreender como está a qualidade da água consumida pelas PCFA no Ceará, convidamos Alexandre Pessoa. Ele é engenheiro sanitarista, professor-pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), da Fundação Oswaldo Cruz, e membro do Grupo Temático de Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Assista no vídeo abaixo:
No site da SESA estão esse e os demais boletins epidemiológicos fornecidos pela secretaria: https://www.saude.ce.gov.br/download/boletins/.