Como está a qualidade da água consumida pelas PCFA?

Cuidar da água é cuidar da vida (Ilustração de Ricardo Wagner)

As águas para consumo humano – aquelas que usamos para beber, cozinhar e fazer a higiene pessoal, precisam estar livres de qualquer agente físico, químico ou biológico que possa fazer mal à saúde. O Brasil tem um programa específico para o monitoramento contínuo dessas águas. É o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, o VIGIÁGUA. 

No Ceará, ele foi implantado em 2005. A partir dele, a equipe da Secretaria da Saúde do Estado (SESA) acompanha as condições das águas das diferentes formas de abastecimento que a população tem acesso, e divulga os dados periodicamente por meio de um Boletim Epidemiológico. 

Essas informações são especialmente importantes para as populações do campo, floresta e águas (PCFA), porque geralmente elas não têm acesso a sistemas de abastecimento, e acabam dependendo das chamadas soluções individuais: água dos mananciais superficiais e subterrâneos, e água da chuva. E essas fontes estão mais expostas à contaminação. 

Para analisar os dados sistematizados e disponibilizados pela SESA e compreender como está a qualidade da água consumida pelas PCFA no Ceará, convidamos Alexandre Pessoa. Ele é engenheiro sanitarista, professor-pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), da Fundação Oswaldo Cruz, e membro do Grupo Temático de Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Assista no vídeo abaixo: 

A edição do Boletim Epidemiológico do Programa de Vigilância da Qualidade de Água no Ceará analisada por Alexandre Pessoa foi publicada pela Secretaria da Saúde do Estado em dezembro de 2020.

No site da SESA estão esse e os demais boletins epidemiológicos fornecidos pela secretaria: https://www.saude.ce.gov.br/download/boletins/

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