Vigilância Popular em Saúde e Ambiente em áreas próximas de complexos siderúrgicos
O Território
Localização:
Santa Cruz, Rio de Janeiro
Total de pessoas:
Em Santa Cruz são aproximadamente 217 mil pessoas, de acordo com IBGE (2010). Existe a hipótese de um número muito maior considerando as recentes ocupações e programas habitacionais recebidos pela região.
Populações e comunidades no território:
Conflitos socioambientais e/ou territoriais:
No Rio de Janeiro/RJ, há grandes complexos sidergúrgicos que poluem a região e causam problemas de saúde, dentre outros, para os moradores das localidades. A poluição atmosférica foi o foco de nossa experiência de monitoramento, mas há diversos efeitos negativos desse conflito, relacionados a saúde da população local, os dano ambientais e questões sociais e de trabalho envolvidas no debate.
Equipamentos e profissionais do SUS no território:
Programa Saúde da Família (PSF)
A experiência
A experiência consiste em sistematizar informações relacionadas à concentração de material particulado na atmosfera, em áreas próximas a plantas siderúrgicas no bairro de Piquiá, em Açailândia (MA) e Santa Cruz, no Rio de Janeiro (RJ).
O trabalho é realizado por jovens moradores locais que participaram de um processo de formação em vigilância popular por meio de uma articulação entre as instituições/organizações Cesteh/Ensp/Fiocruz, Instituto PACS, Justiça nos Trilhos (JnT) e Coletivo Martha Trindade, no ano de 2016. Desde então, os dados são coletados pelos jovens com auxílio de medidores de baixo custo e fácil manejo (marca Dylos), disponibilizados pelo Instituto PACS, e sistematizados na forma de relatórios.
O propósito maior do trabalho é dotar os moradores locais de dados concretos sobre a situação de poluição que vivenciam.
Saiba mais em:
Locais onde foi realizada a experiência:
- Bairro Santa Cruz